terça-feira, 15 de novembro de 2011

Diário de bordo 1: dicas Miami e Orlando

Um post bem legal que pode servir de referência para algumas pessoas que se aventuram por terras estrangeiras vez por outra. Organizei em itens, passo a passo:
  • O avião:
O vôo partiu de Brasília para Miami, aliás, o avião da TAM desse trecho está literalmente um lixo. São aviões italianos mal conservados. Só optei por Brasília pela distância menor, mas em uma próxima viagem vou preferir partir de São Paulo mesmo. Ouvi dizer que ano que vem essa frota vai ser desativada. Tomara!
  • MIA Mover (Miami mover): o novo meio de transporte até o prédio das locadoras de carro em Miami. Fica logo à esquerda do desembarque e tem muita sinalização indicativa. Na hora da partida segure bem o seu carro de bagagens ou ele vai andar bruscamente e te levar junto.
  • O aluguel de carro:
Optamos por alugar um carro na ALAMO, através da Happytours. Estranhamente, a assistência de veículo na estrada não estava incluída no sistema e tivemos que pagar um acréscimo. Ficamos muito chateados, mas fomos surpreendidos com um upgrade na nossa categoria de carro pois a escolhida não estava disponível no momento. Alugamos assim um Santa Fé, um SUV super econômico. Ah e para quem me conhece sabe que abomino GPS e não aluguei e nem comprei um. Facilmente, caimos na Le Jeune Road (você sai nela do prédio das locadoras, sem chance para erro) que leva a 112 que nos conduz até a I-95 e daí é só seguir até o norte. Isso é se você optar pelo percurso aventura.
  • A auto estrada: por onde devo ir?: já estávamos decididos a passar o sábado todo viajando pela I-95. Já li inúmeros reviews incompletos na internet que só relatavam problemas. Pessoas que se perderam e etc. Se você quer ir pelo caminho fácil e monótono, pegue a Turnpike e vá direto para Orlando. Se você é como eu leia algumas das minhas dicas. O raciocínio básico é o seguinte: a I-95 é paralela a US1 que é paralela a A1A (que nada mais é do que a continuação da Ocean Drive-sim aquela lá de Miami). Em alguns momentos a US1 vira A1A (a mais litorânea de todas). Fizemos algumas paradas em West Palm Beach e Cocoa beach (aquela do seriado Jeannie é um gênio), mas o nosso objetivo era o Cabo Canaveral-A NASA. Foi de lá de onde partiu o primeiro foguete a chegar na lua e ele está lá exposto para quem quiser se sentir uma formiga perante o universo. Quando queríamos adiantar a viagem partíamos para a I-95 e íamos saindo à direita sempre que necessário para voltarmos em seguida. Tranquilíssimo. Creio que um GPS nessa ida mais atrapalha que ajuda.
  • Cabo canaveral: chegamos lá às 11 horas. Pegamos uma fila pequena e lá fomos nós para um passeio incrível. O simulador de ônibus espacial é legal. A simulação do lançamento do foguete para a lua emocionante. As projeções em IMAX (lá tem a maior tela de cinema do mundo!) são fantásticas. Pegar no fragmento da lua foi outra experiência surreal para mim. Podem me achar boba, mas quando criança era fascinada por tudo do espaço. Não é um passeio que agradará a todos, mas com certeza a muitos, como eu e meu marido. 
  •  Curiosidade: Vocês sabiam que muita coisa que desfrutamos hoje é fruto da pesquisa da NASA para os seus foguetes? Basta olhar o seu microondas na cozinha. Isso fora o uso de Titânio nas cirurgias ósseas dentre uma lista absurda de utensílios que não existiriam se não houvesse toda essa pesquisa.
  • Saimos umas 7 da noite da NASA e chegamos na International Drive algum tempo depois. Em todo o trajeto Miami Orlando não nos perdemos, o problema foi na International Drive...Agora verdade seja dita: entendi as histórias de gente perdida em Orlando. Inexiste uma orientação espacial adequada. A International Drive é super sinuosa e dificulta a análise por mapa. Nos perdemos 2 vezes até hoje-terça feira- mas foram erros bobos. São mais de 15 anos que não vou a Orlando, portanto fica dado o desconto. Acho que depois dessa não me perco mais por aqui. Ontem descobri que tem a International Drive South, por exemplo. Loucura total.
    • Já fomos no Magic Kingdom e hoje a brincadeira acabou. Agora é só atividade cerebral. De lá queria compartilhar uma dica que descobrimos por acaso, mas que é bem conhecida pelos nativos-só agora fiquei sabendo: a de um restaurante da Liberty Square, o Columbia Harbour House. O melhor lugar para comer no Magic Kingdom. Barato e bom. Pedimos uma sopa, a CLAM CHOWDER (ela tem batatas e frutos do mar) e um prato com peixe, camarões e cuscuz marroquino como acompanhamento. Espetacular.

2 comentários:

  1. Dra. Daniela,

    Acompanho seu blog e adorei as dicas de Orlando. Vou para lá em janeiro. Fico aguardando mais dicas, inclusive de produtos. Um abraço,

    Symone Bonfim

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  2. Creio que a melhor época para ir a Orlando é a baixa temporada. Não pegamos filas muito demoradas e tal.

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